HUSKY SIBERIANO

Resistência - Fidelidade - Inteligência

domingo, 20 de março de 2011

Tórax

Ao tórax corresponde a porção torácica (ou dorsal) da coluna vertebral, formada por 13 vértebras as quais se articulam treze pares de costelas que por sua vez unem-se a porção inferior a um conjunto osteocartilagineo chamado esterno.

Em síntese, a forma final da caixa torácica é dada pelas costelas cuja curvatura deverá ser adequada a cada raça. A falta de uma curvatura correta (costelas chatas) levará a um tórax estreito e seu excesso (costelas em barril) a um tórax largo ou arredondado (tórax em barril). As conseqüências mais séries estão relacionadas ao apoio oferecido aos ombros e já foram comentados. Não podemos esquecer a eventualidade do tórax ser bem formado mas pequeno para o animal, os resultados serão semelhantes ao de um tórax estreito, além da falta de antepeito. Lembro que as costelas não atingem diretamente o esterno, a união é feita por cartilagens (cartilagens costais), assim, pode acontecer das costelas terem boa curvatura mas a cartilagem ser reta e descer verticalmente para o esterno... é o chamado tórax em quilha e, em conseqüência, falta apoio ao cotovelo. O esterno é formado por um conjunto de 8 peças ósseas (esternébras) unidas por cartilagem. Na porção posterior apresenta um prolongamento cartilagineo chamado de apófise xifóide e, na porção anterior, outro prolongamento conhecido como apófise cariniforme ou carena. A carena tende a ser mais pronunciada nos cães de velocidade e mais curtas e largas nos de força. Nos patas curtas, como por exemplo nos dachshunds, ela também é pronunciada. Nestes últimos a função da carena bem desenvolvida é compensar o encurtamento dos membros, garantido o melhor equilíbrio do animal. O esterno também fornece superfície de inserção para os músculos peitorais, especialmente os peitorais anteriores que formam o antepeito.

Naturalmente, o aspecto final do tórax será dado pela musculatura que recobre e que deverá ser bem desenvolvida e de acordo com a estrutura óssea que a sustenta.

Além da largura do tórax e da forma adequada de curvatura das costelas (vê-se de frente e por cima), devemos também considerar a sua profundidade, isto nada mais é do que a altura do tórax, tomada ao nível da 5ª ou 6ª costela, logo atrás da articulação do cotovelo, por uma linha perpendicular ao eixo horizontal entre os pontos mais alto e mais baixo, se necessário é também a esse nível que se mede o perímetro (circunferência) do tórax.


Pure Breed Dogs - 2003 - Glover, Harry - Irewin Copplestone
Dog Standards Illustred - 1977 - Wagner, Alice - Howell Book House, Inc.
Dog Locomotion and Gait Analysis – Curtis Brow
Dogsteps – A New Look – 3ª Edition
Ilustração adaptada de Siberian Husky - The Family Album - Debbie Meador
Tradução, Pesquisa e Edição - Leandro Jorge - Direitos reservados.

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