HUSKY SIBERIANO

Resistência - Fidelidade - Inteligência

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Angulações - Parte I - Introdução

Quando pensamos em medidas e angulações de cães como uma forma de mensurar movimentos e organizar estruturas, estamos tentando analisar o conteúdo prático do deslocamento funcional canino em um sentido linear de sua composição. A alteração de comprimentos e ângulos pode ser individual ou padronizada porque cada padrão racial refere-se ao cão e o remete a uma identidade própria para a realização de função específica. Os ângulos, nas definições cinotécnicas das medidas, nos leva a afirmar que cães que possuem ângulações ideais realizam, como forma de movimento e trabalho, a função em um esforço satisfatório menor que o que possue medidas angulares incorretas. Nesse sentido a tipicidade é muito importante para o exercício da função. A qualidade da forma típica é de extrema consideração no estudo das dimensões estruturais do aspecto de qualidade da imensa variação das raças no mundo. Há uma disposição num sentido uniforme onde os cães a ele pertence e, por consequência, devem ser encaixados. (ref.: Manual de Estrutura do CBKC). Esta parte abrange, definitivamente, os membros anteriores e posteriores. Neste sentido a maioria daqueles que observam uma estrutura canina no conteúdo dinâmico dão relativa importância as dimensões dos membros posteriores, isto é, ao atrativo da sua movimentação e ao papel propulsor do corpo, dando um aspecto de menor relevância aos membros anteriores na compreensão do movimento típico. Porém o trabalho dos posteriores e anteriores é de conjunto, de suma importância no movimento do cão porque se o primeiro exerce uma força propulsora, o segundo suporta o peso da metade anterior do corpo exercendo uma força locomotora chamada de "tratora", ou seja, exerce uma tração sobre o resto do corpo.


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