A linha inferior é dada pelas linhas inferiores do tórax (esterno) e do abdômem (ventre). Em algumas raças essas linhas seguem sem um ponto nítido de transição. Em outras , a linha inferior apresenta uma ligeira concavidade após o esterno. Em algumas raças essa concavidade é muito acentuada, como no caso dos galgos. Em qualquer destes casos a transição da linha do esterno para a do ventre deve ser plástica e harmoniosa, isto é, sem quebra brusca que dê solução de continuidade é linha inferior. Cadelas que já tenham parido podem apresentar a linha inferior alterada pelo desenvolvimento das mamas (a reversão nunca é total). Dentro dos limites, este fato não deve influenciar no julgamento.



Como defeito, a linha superior pode mostrar-se curva, convexa ou côncava. No caso de convexidade da linha superior, falamos em dorso carpado ou de camelo. A linha superior côncava leva ao que se chama de dorso selado. Em ambos os casos a transmissão da força propulsora é prejudicada perdendo impacto até alcançar os anteriores, nestes casos, o animal anda de lado (caranguejar). Em termos de ilustração, o animal anda mais depressa atrás do que na frente. Isso também acontece em cães anormalmente longos. Devemos lembrar que esse alongamento se faz quase sempre na região lombar (flanco longo). Isso acontece como já vimos, as vértebras lombares não possuem apoio (os torácicos tem as costelas como suporte e, as sacras que se seguem são apoiadas pela bacia).
Pure Breed Dogs - 2003 - Glover, Harry - Irewin Copplestone
Dog Standards Illustred - 1977 - Wagner, Alice - Howell Book House, Inc.
Dog Locomotion and Gait Analysis – Curtis Brow
Dogsteps – A New Look – 3ª Edition
Ilustração adaptada de Siberian Husky - The Family Album - Debbie Meador
Tradução, Pesquisa e Edição - Leandro Jorge - Direitos reservados.
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