Quanto Augusto Comte inventou o termo “Sociologia” e o conceito a ela atribuído nunca, talvez, tivesse ele percebido que a esta, o termo definiria, por suposto, qualidades de conduta entre individuos não humanos aos seus grupos aos quais pertenciam.
Podería, mesmo, ser aplicado ao grupo não humano a organização social dos grupos humanos? Com certeza que sim e, nesta perspectiva, o Lobo e o Cão trariam um conceito básico de organização onde cada indivíduo deste grupo “social” conheceriam tarefas e ações sobre esta “sociedade” canina dando soluções práticas à experiência coletiva.
Uma raça canina tem isto bem definido em seu temperamento instintivo: O Husky Siberiano.
Por este caminho e linha poderíamos compreender as relações dos indivíduos em um grupo de cães siberianos. Poderíamos realizar um estudo analítico das relações “sociais” e de suas “instituições” compreendidos na caracterização da complementação de um “crédito-comum”.
Agora, o que é um grupo de cães siberianos? Quais são sua relações? Como são construídas suas “leis”? Suas ações, suas razões e seus valores comuns?
Os siberianos, assim como os lobos, verdadeiramente, não vivem separados ou solitários, cada qual a sua sorte, buscando soluções “particulares” para seus problemas de sobrevivência. Vivem juntos, partilham de uma forma comum de vida que lhes regulam a existência coletiva e lhes proporcionam a adaptação ao mundo que os rodeiam. Isso é nato nos siberianos.
Esta relação dos siberianos consiste em explicar os aspectos do comportamento encerrados nos conceitos de “sociedade”.
Estes conceitos definem os focos de interesses mútuos e “sociais” que são as formas de agir, impulsionar, “pensar” e sentir, que se repetem onde a relação entre o próprio individuo e o grupo se tornam simbióticos.
Partindo deste princípio podemos examinar e analisar que um elemento do grupo e cada um deles conhecem o funcionamento da matilha. Há uma explicação plausível sobre a estrutura do grupo e a sua associação em relação aos demais integrantes aos quais eles, siberianos, se relacionam.
A matilha como condição de grupo “social” estabelece um paralelo ao “habitat” onde vivem e onde se interagem. O meio biológico e físico é muito importante nesta disposição “social”.
Os siberianos são canideos sociais. O comportamento está intimamente ligado a padrões regulares e repetitivos. Os seres humanos também possuem tais padrões. Os cães não são criaturas isoladas e por si só, os siberianos não são diferentes.
A comunidade dos siberianos expõem sómente as condições associativas da raça, isto é, as relações de organização e cooperação entre os indivíduos do grupo.
As relações entre os siberianos, numa condição “social” de grupo, baseiam-se em fatos de que o comportamento está conformado de muitas habilidades ante aos individuos de outros grupos (matilhas) ou do mesmo grupo ao qual eles estão inseridos.
Os siberianos interagem continuamente, reagem uns aos outros e amoldam seus comportamentos pelos comportamentos dos outros, dos que se impõe dentro da matilha social. A ação é modelada pela ação do outro. O comportamento pode ser dimensionado para a obtenção da resposta do outro, como o esforço que um siberiano estranho a matilha tem de ser reconhecido ou de conquistar a “confiança” do grupo ao qual ele deseja se ingerir ou a tentativa de, pelo menos, não se fazer notar. Isto é uma relação “social” de uma matilha na expectativa das relações recíprocas ao comportamento de um em relação aos outros integrantes da “matilha social”, ou seja, há uma padronização de relações e ações entre indivíduos.
Leandro Jorge
Um comentário:
Muito interessante, e esclarecedor adoro passar por aqui e ver coisas novas ^^
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